Que o setor energético tem ganhado novos rumos, ninguém discorda. Cada vez mais, muitos países têm repensado a questão da utilização de fontes de energia não renováveis para a geração de energia elétrica. Entre as opções mais utilizadas estão a energia solar e eólica.
Atualmente, a fonte solar fotovoltaica é a sétima maior fonte do Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a fonte solar atingiu um total de 2.056 megawatts (MW) de potência instalada operacional, o que equivale a 1,2% da matriz elétrica do país.
O Brasil possui hoje usinas solares fotovoltaicas de grande porte em 9 estados, com destaque para Bahia, Minas Gerais e Piauí.
Vamos saber mais sobre as projeções de crescimento e as vantagens da energia solar e eólica? Continue a leitura!
Segundo relatório da empresa de pesquisa Bloomberg New Energy Finance (BNEF), fontes limpas de energia responderão por 48% da geração mundial de energia.
De acordo com este estudo, em 2050, as fontes de energia solar e eólica deverão ser as fontes líderes no mundo.
Os dados são da última edição do relatório anual da Bloomberg New Energy Finance, o New Energy Outlook 2019 (Panorama da Nova Energia 2019).
Essa tendência está baseada nas consecutivas quedas dos custos dessas tecnologias, que já estão mais baratas em ⅔ do mundo.
Além disso, aqui no Brasil, a energia solar bateu recorde de preço no último leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Até lá, as fontes intermitentes de energia serão sustentadas pelas baterias de armazenamento, substituindo os combustíveis fósseis. O carvão, por exemplo, passará dos 37% atuais de participação para 12% até 2050.
A captação de energia solar ocorre através da absorção das partículas de fótons da luz proveniente do sol.
Geralmente, os painéis são produzidos por células fotovoltaicas, compostas por silício, dispostas em duas camadas. Na fabricação do silício, uma camada recebe uma dopagem de fósforo e, na outra, é inserido boro.
Dessa forma, através de uma modificação na condição dos elétrons presentes no material, uma das camadas fica com carga positiva e a outra negativa.
A partir do processo assinalado acima, é obtido o efeito fotovoltaico. No momento em que os fótons se chocam com as células fotovoltaicas, geram energia e transformam os elétrons em condutores.
É justamente o fluxo de elétrons entre as camadas (positiva e negativa) que gera a corrente elétrica, que utilizamos em nosso dia a dia.
Além disso, os painéis solares são conectados ao inversor solar, o coração de todo o sistema fotovoltaico. O papel principal do inversor solar é inverter a energia elétrica gerada pelos painéis, de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA).
Assim, a energia que sai do inversor é encaminhada para o “quadro de luz”, podendo ser utilizada para diferentes fins em residências, indústrias ou estabelecimentos comerciais.
Como papel secundário, o inversor solar garante a segurança do sistema e mede a energia produzida pelos painéis solares.
Portanto, o sistema capta a energia do sol, transforma essa energia em energia elétrica e faz a distribuição e o armazenamento da mesma.
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